Nome: Amphilóquio de Azevedo
Descrição:
Amphilóquio de Azevedo
18/11/1857: Nasce Amphilóquio de Azevedo. Filho do Capitão Francisco Antônio de Azevedo Filho e de Cândida Maria Vaz (naturais do RS). Neto paterno de Francisco Antônio de Azevedo (já falecido, natural de SC) e de Luiza Laureana Vaz (natural do RS). Neto materno de José Vaz Baião (falecido, natural do RJ) e de Anna Margarida Duarte (já falecida). [1]
12/12/1858: Batizado na igreja de São Pedro, Rio Grande.[2]
26/12/1878: Praça.
12/01/1884: Alferes-aluno.
1884: 2º cadete.[3]
1885: Aprovado plenamente no exame final da 2º cadeira do 3º ano do curso superior da Escola Militar de Porto Alegre.[4]
1886: Alferes.[5]
1887: Alferes-aluno, desligado da Escola Militar e distribuído para o 2º regimento de artilharia.[6]
1887: Concedida permissão ao alferes-aluno adido ao 1º batalhão de artilharia a pé para se matricular no curso de Engenharia Militar.[7]
03/11/1887: 2º tenente.
1888: 2º tenente do 2º batalhão de artilharia.[8]
1888: Recebeu ordens para se reunir ao seu corpo, no começo deste mês, o 2º tenente bacharel Amphilóquio de Azevedo.[9]
1889: Tenente, responsável pela prova de aritmética do exame preparatório da Escola Militar.[10]
1889: Nomeado professor adjunto da Seção de Trabalhos Gráficos da Escola Militar de Porto Alegre.[11]
29/11/1889: 1º tenente.
1890: Falecido em Curitiba Florduardo de Azevedo, irmão de Amphilóquio.[12]
1890: Tenente do estado-maior de 1º classe.[13]
08/10/1890: Capitão.
1891: Tenente, docente responsável pelo 1º ano do Curso Preparatório, na Escola Militar de Porto Alegre.[14]
02/11/1892: Nascimento do filho Plauto.[15]
1893: Nascimento da filha Themira.
12/08/1900: Nascimento da filha Astréa.[16]
14/12/1900: Major.
24/11/1901: Nascimento da filha Maria.[17]
1908: Themira de Azevedo,[18] filha de Amphilóquio, é rainha da escola carnavalesca Venezianos, em Porto Alegre.[19]
05/08/1908: Tenente-coronel.
1911: “Raphael Ferreira de Azevedo, tenente-coronel Rosalvo Azevedo, dr. Amphilóquio de Azevedo, Parisina de Azevedo[20] (ausentes), Anna Ferreira Diniz, Luiza Ferreira Saraiva, Zeferino Diniz, esposa, irmãos, cunhados e sobrinhos de Francisco Azevedo convidam aos seus parentes e amigos para assistirem a missa de trigésimo dia, que mandarão rezar na Igreja Matriz, no altar de S. Miguel e Almas no dia 20 do corrente às 8 horas da manhã. Desde já antecipam seus agradecimentos”.[21]
17/01/1912: Casamento de Themira de Azevedo com Sylvio Nascimento de Barros.[22]
17/03/1912: “Faleceu na noite passada o distinto oficial do exército e ilustrado professor de matemática elementar tenente-coronel dr. Amphilóquio de Azevedo. Foi com profunda mágoa que a sociedade de Porto Alegre recebeu a dolorosa notícia, pois o dr. Amphilóquio era um oficial digno e estimadíssimo e um cidadão de grandes virtudes provadas, que o tornavam um elemento de destaque na sociedade porto-alegrense. Homem de coração íntegro e de um sentimento de justiça à toda prova, de real preparo e vocação acentuadíssima para o magistério, o dr. Amphilóquio educou várias gerações, imprimindo-lhes o cunho de seu saber e preparando-as invejavelmente para os cursos superiores.
Nasceu o tenente-coronel Amphilóquio a 18 de novembro de 1857, contando quase 55 anos de idade. Era praça de 26/12/1878; alferes-aluno de 12/01/1884; 2º tenente de 03/11/1887; 1º tenente de 29/11/1889; capitão de 08/10/1890; major de 14/12/1900; e tenente-coronel de 05/08/1908. Era n. 4 para a promoção para coronel. Foi do extinto corpo de estado-maior e tinha o curso de engenharia pelo regulamento de 1874. Era bacharel em matemáticas e ciências físicas. Era professor vitalício das aulas de matemáticas elementares da Escola Militar e fora há pouco designado para ter exercício no Colégio Militar desta Capital. O enterro realiza-se hoje, às 16h. À sua exma. família a Federação apresenta sentidos pêsames”.[23]
14/11/1940: Falecimento de Maria José de Assis Azevedo, viúva de Amphilóquio.[24]
[1] Registro mortuário. A Federação. Porto Alegre, ano 29, n. 66, 18/03/1912, p. 1.
[2] Rio Grande, paróquia de São Pedro. Livro 16 de registros de batismos, fl. 14, 12/12/1858. Imagem 17 https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-F69H-PY?i=16&wc=M78N-1WL%3A371568201%2C371568202%2C372007201&cc=2177295.
[3] Exército. A Federação. Porto Alegre, ano 1, n. 67, 21/03/1884, p. 2.
[4] Escola Militar. A Federação. Porto Alegre, ano 2, n. 250, 04/11/1885, p. 2.
[5] A Federação. Porto Alegre, ano 3, n. 8, 11/01/1886, p. 3.
[6] A Federação. Porto Alegre, ano 4, n. 59, 14/03/1887, p. 2.
[7] A Federação. Porto Alegre, ano 4, n. 61, 16/03/1887, p. 2.
[8] A Federação. Porto Alegre, ano 5, n. 81, 09/04/1888, p. 1.
[9] A Federação. Porto Alegre, ano 5, n. 96, 26/04/1888, p. 1.
[10] Exames preparatórios. A Federação. Porto Alegre, ano 6, n. 252, 05/11/1889, p. 2.
[11] Escola Militar. A Federação. Porto Alegre, ano 6, n. 270, 25/11/1889, p. 2.
[12] Falecimento. A Federação. Porto Alegre, ano 7, n. 47, 26/02/1890, p. 2.
[13] Escola Militar. A Federação. Porto Alegre, ano 7, n. 100, 02/05/1890, p. 2.
“O requerente major do quadro especial do estado-maior Amphilóquio de Azevedo, sendo 2º tenente de artilharia, foi promovido a tenente coronel do estado maior a 29/11/1889, em conformidade com a lei n. 8169, de 14/07/1883, sendo graduado no posto imediato a 23/04/1890, o promovido é efetivado em 08/10 do mesmo ano”. Diário Oficial da União, 01/01/1912.
[14] VIANNA, José Feliciano Lobo, Tenente; MOREIRA SOBRINHO, Manoel Francisco, Tenente e FERREIRA, Cypriano da Costa, Tenente (Orgs.). Annuario Militar: Para uso das Forças em Guarnição no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Est. Typ. Gundlach & C., 1891, p. 137-145, em especial 143.
[15] LEAL, Caroline Pereira. Escolas Carnavalescas da elite de Porto Alegre: Evas e Marias nas redes do poder (1906-1914). Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013, p. 162.
[16] LEAL, Caroline Pereira. Escolas Carnavalescas da elite de Porto Alegre: Evas e Marias nas redes do poder (1906-1914). Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013, p. 162.
[17] LEAL, Caroline Pereira. Escolas Carnavalescas da elite de Porto Alegre: Evas e Marias nas redes do poder (1906-1914). Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013, p. 162.
[18] Filha de Amphilóquio de Azevedo e Maria José de Assis Azevedo, nascida em Porto Alegre em 1893, batizada na igreja do Menino Deus (Livro 4 de batismos, fl. 2). Themira casou-se em 1912 com Sylvio do Nascimento Barros. Ficou viúva em 1941, e veio a falecer em 15/03/1976. LEAL, Caroline Pereira. Escolas Carnavalescas da elite de Porto Alegre: Evas e Marias nas redes do poder (1906-1914). Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013, p. 162 e 164.
[19] LEAL, Caroline Pereira. Escolas Carnavalescas da elite de Porto Alegre: Evas e Marias nas redes do poder (1906-1914). Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013, p. 120.
[20] Irmã de Amphilóquio. Faleceu em 1937, sem filhos. Deixou à Themira e seus irmãos Plauto, Astréa e Maria, filhos de Amphilóquio, como seus únicos legatários. LEAL, Caroline Pereira. Escolas Carnavalescas da elite de Porto Alegre: Evas e Marias nas redes do poder (1906-1914). Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013, p. 164.
[21] Missa. A Opinião Pública. Pelotas, ano 16, n. 63, 17/03/1911, p. 2.
[22] Registro Social. A Federação. Porto Alegre, ano 29, n. 14, 16/01/1912, p. 1.
[23] Registro mortuário. A Federação. Porto Alegre, ano 29, n. 66, 18/03/1912, p. 1.
[24] Diário de Notícias. Porto Alegre, ano 16, n. 245, 15/11/1940, p. 2.